segunda-feira, 26 de julho de 2010

Puxa, prende, solta,
Respira, inspira, expira,
Relaxa.
Bebe, engole.
Tudo tão perigoso...e excitante!
Entorpece, enobrece, ilude.
Faz a claridade virar escuridão,
Transformam burgueses vazios
Em vadios preenchidos.
Te faz rei da madrugada, no Narciso da noite,
Nem o céu é o limite pra você.
Mas é momentâneo, logo passa,
Já, já a verdade floresce escondendo as mentiras,
E o seu reinado também vai ter fim.
Mas a verdade também passa,
E no final, você também vai passar.

sábado, 10 de julho de 2010

Pra não dizer que não falei das flores

Saudade. Parece até estúpido voltar a dizer essa palavra. Me pergunto o que significa e só encontro uma resposta, uma resposta em forma de menina, de mulher. Imediatamente me vem à lembrança as tardes de confissões e descobertas, de inocência e luxúria, de revoltas e calmarias. Me vem a lembrança aquela menina que tem como sonho saber o sonho dos outros, de saber suas histórias, de fazer história. Mas continuo me perguntando o que é saudade, e acho que é quando corremos em direção a alguém esperando que ela seja tudo aquilo que alguém especial foi, e quando chegamos perto vemos que é outra pessoa completamente diferente, que é quando entramos em transe e olhamos pra dentro de nós e vemos que falta algo, ou alguém, que é quando bebemos e quando chegamos no fundo da garrafa esperamos ver aquela pessoa surgir com toda a sua mágica, mas ela não vem...Não vem por que está dentro da gente, guardada no lugar mais seguro, protegida por um batalhão de lembranças, ela está guardada dentro do coração, e na ponta da língua.

Obrigado mais uma vez pelas palavras amigas, minha amiga.