Até aonde você suporta, que alguém te vire às costas quando
deveria te apoiar? Até onde você suporta, procurar por uma porta e só encontrar
a saída dentro de si? Até quando vou me
calar, se dentro de mim eu quero gritar, porque tanta dor, se eu deveria
receber o seu amor? Escreverei até as tintas das canetas fizerem mofar a falta
de uso de minhas cordas vocais, sinalizo para alguém e ninguém vê, peço por
ajuda sem você saber, sufocado por suas palavras, o que posso fazer? Fugir é
opção, mas não sei, acho melhor não. Mãe, só quero que você saiba que não sou
anormal, e nem é anormal o meu querer, é só você saber compreender, querer me
entender, eu queria o seu abraço, mas temo que você se culpe pelo fracasso. Não
sei mais o que fazer, quando você diz que quer morrer, ao me ver ser feliz, no
mundo em que eu me sinto bem, dói no peito as
suas palavras, é um jogo em que bater não dói, dói mesmo é apanhar de boca
calada, sem poder se defender. Não ligo pro que dizem, não quero saber a
opinião alheia, só te peço um voto de confiança e de aceitação, prometo não lhe
decepcionar mais do que já fiz, prometo em partes, ser o filho que você sempre
quis.
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
quarta-feira, 12 de outubro de 2011
Pura Nata.
Nata da sinceridade, recanto das tempestades,
Tão frágil, tão forte,
Porto seguro que eu busco no meio do mar,
Avisto um feixe de luz ao longe, é ela a me guiar,
É uma sereia ou é uma princesa que eu estou a consolar?
Tão pequena, tão madura,
És como uma grande oliveira,
Robustez e delicadeza em tão pouco espaço,
Menina marota, sabida, sapeca,
Mulher tão menina, tristonha e insegura,
Quais problemas estão a te atormentar?
Que idéias na sua cabeça estão a vagar?
Quantos amores por sua vida ainda vão passar?
Questionamentos que você não tem tempo para pensar
A vida é uma só e você só quer correr
Sem partida e chegada, só quer se sentir amada
Mas lhe deixo aqui um conselho,
Implorar amor é desespero,
O importante é plantar, cultivar e depois colher
Sem saber o que vão pensar de você,
Mas essa lição você já deve saber,
Porquê a vida já te ensinou.
*Texto dedicado a Nathália Oliveira, obrigado por tudo. Sempre que precisar estarei aqui.
Assinar:
Postagens (Atom)