quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Pura Nata.


Nata da sinceridade, recanto das tempestades,
Tão frágil, tão forte,
Porto seguro que eu busco no meio do mar,
Avisto um feixe de luz ao longe, é ela a me guiar,
É uma sereia ou é uma princesa que eu estou a consolar?
Tão pequena, tão madura,
És como uma grande oliveira,
Robustez e delicadeza em tão pouco espaço,
Menina marota, sabida, sapeca,
Mulher tão menina, tristonha e insegura,
Quais problemas estão a te atormentar?
Que idéias na sua cabeça estão a vagar?
Quantos amores por sua vida ainda vão passar?
Questionamentos que você não tem tempo para pensar
A vida é uma só e você só quer correr
Sem partida e chegada, só quer se sentir amada
Mas lhe deixo aqui um conselho,
Implorar amor é desespero,
O importante é plantar, cultivar e depois colher
Sem saber o que vão pensar de você,
Mas essa lição você já deve saber,
Porquê a vida já te ensinou.

*Texto dedicado a Nathália Oliveira, obrigado por tudo. Sempre que precisar estarei aqui.

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